08/11/2009


Crónica de um domingo de fato cinzento e gravata enegrecida!

Os primeiros ares arrefecidos no contexto da natureza-mãe acompanharam-nos nesta manhã de domingo.

Agrupando o Grupo por entre as redondezas no habitat do reino dos pavões, em pleno Fontelo majestoso, eis-nos deambulando pela malha citadina, rumo a uma tal portadora do símbolo da borboleta, onde o café da manhã tem necessariamente mais encanto…

Ingerido o líquido catalizador lá rumámos por montes e vales ( faltando à partida um tal atleta que desta vez se fez com a concorrência…), não sem que alguns se fossem penitenciando das agruras do jornada precedente onde um leitão acomodatício e, ainda por cima, acompanhado de umas miudezas atrevidas, deixava marcas de monta com acento grave situado na cabeça padecente!

Enfim, coisas que a 6ª. Feira última não tivesse também espevitado por via de um arranjo nocturno de amontoados provocatórios…

Mas, voltando à jornada de domingo, para não nos dispersarmos como alguns noutras andanças… a manhã estava fria e ligeiramente chuvosa, principalmente, para quem teimasse em usar calça curta (vulgo calções..), no entanto em plena floresta eis quando senão a imagem que se nos deparou nos inquietou sobremodo o espírito vincado de atletas denodados : por entre a verdura do ambiente e um som sincronizado em toada acelerada, um veículo automóvel era objecto privilegiado de um certo ajustamento de vontades onde um alvo em posição sobranceira e de tez esbranquiçada com um breve negrume de permeio … dizia sim com afinco num querer sem parança à vista!... Que cadência estabelecida !
Repostos os pedais no sítio lá demos seguimento ao nosso passeio, não sem que as mentes algo perdidas pelo inesperado fossem ainda digerindo no espírito maquiavélico os contornos irresistíveis do aparato.

Mas o andamento não parava e lá regressámos ao local de partida, com lavagem de bicicleta a propósito, até porque um certo atleta fez questão de se amancebar com a lama circundante mais parecendo O batedor-mór da lama arruaceira !

E, deste modo, com boa disposição e ambiente à altura, deglutimos a bica do nosso contentamento, por entre a maça do pecado imaginado e o peitudo do nosso brinde sempre de copo bem levantado.

Os Seis do Pedal, em mais uma jornada onde o andamento se fez notar na amizade que cada um compartilha por entre o percurso de uma vida!...

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